terça-feira, outubro 30, 2007

Please leave a message after the biiiiiiiiiiip.

Hoje o dia está mais calmo do que o normal. Aliás, a última semana tem sido amedrontadoramente calma.

Por causa da sobra de tempo que tivemos hoje e em outros dias, alguns assuntos que nos pertubam vieram a tona.
E por 'nos pertubam' entendam: eu e as duas mulheres que trabalham comigo.
Hoje, uma delas está viajando, ficando então eu e a Lú. Pois bem. Papo vai, papo vem...
E caímos no velho clima de reclamação intrínseco de uma empresa. O que nos levou a uma pergunta: o que motiva uma pessoa a abrir o próprio negócio?
Tecnicamente essa pergunta já estaria respondida visto que, nós, enquanto colaboradores de uma empresa de terceiros, estávamos reclamando da nossa condição, do horário imposto, do stress, blá blá.
Mas não. Não está respondida.
Eu acredito que boa parte do empreendedorismo nasce em cada um. Não acho que alguém com mentalidade de empregado possa abrir sequer uma quitanda na esquina de casa. VAI falir. Não acho que mentalidade de empregado mude.
Quem é peão, é peão. E não adianta fazer cursinho pra Donald Trump. Liderar é virtude de berço.
Novamente, EU acho.
É como querer que contador seja palestrante ou que a Gisele Bundchen seja feia e gorda com cabelo desgrenhado.
(preconceitos profissionais a parte)
Não sei - e falo isso com toda a sinceridade que consigo - o que me define.
Por enquanto, estou na senzala. Quando estarei no casarão, não sei, mas estou fazendo o possível para que seja o mais breve.
Na verdade, vejo essa fase como inevitável, e digo mais, 'necessária'.
Ou talvez isso seja só o meu blá blá blá pra me conformar momentaneamente.

Só quero registrar aqui - como eu fiz com muitos momentos importantes e que o blog me ajudou a lembrar os detalhes, memoria de peixe é foda - que eu tenho SETE ANOS para algumas boas conquistas.

Amanhã começo meu cursinho de espanhol.

Comprei meu primeiro creme suavizador de linhas de expressão.

Um beijo.

*JF 12:19 PM [+]  0 comments

segunda-feira, outubro 15, 2007

Farinha pouca, meu pirão primeiro.

Desde a última postagem, algumas coisas mudaram.

Da forma mais resumida que consigo explicar, segue:
- Voltei pra antiga empresa, porém, em outro setor, com uma atividade diferente da anterior. A quem interessar possa, está muito muito bacana. É dinâmico. Meus dias voam e eu juro (!) que torço por mais meia horinha de trabalho no fim do dia, dado o volume de trabalho.
- Estou fazendo meu TCC. Escolhi um assunto jamais cogitado por mim, mas creio que fiz uma boa escolha. E eu tenho o melhor orientador do mundo da FURB.
- Meu irmão parece ter achado seu rumo. O que alivia a tensão da minha família inteira e consequentemente, a minha vida no que tange ‘convivencia’ e nível de stress doméstico.
- Pus aparelho. Já vivi de forma mais agradável, mas tbm de forma waaay more desagradável. Quando eu disse que 2007 seria meu ano de recauchutamento, eu não menti.
- Hoje, eu e ele completamos um ano e meio juntos. O tempo passa mais rápido do que eu consigo acompanhar. Posso dizer que está tudo muito bem. Te amo.
- A Oktober já caminha para o seu último mas não menos importante final de semana. Quinta-feira estava muito bacana mesmo. Sexta e sabado, minha velhice e a multidão didn’t get along. Presença ilustre do nosso estimadíssimo amigo Luiz Birobas de SP que com certeza fez nosso feriado mais feliz.
- Pra variar, gastei muuuuito mais do que podia.

Agora preciso falar da sessão de cinema ontem. Fomos assistir ao tal brasileirinho Tropa de Elite, protagonizado pelo Wagner Moura. O Olavo para os noveleiros de plantão.
Filme violento bem ao estilo que-foi-rodado-no-Rio-di-Janeãro.
Gostei muito. É um tapa na cara em alguns pontos. Alguns são obvios. Boa parte é óbvio. Só não é mais, porque... é chato admitir.

Wagner Moura interpreta o Macho Alpha* capitão do BOPE(Batalhão de Operações Especiais) e em meio a visita do Papa, o nascimento do seu filho e a crise na vida pessoal por causa do trabalho, tenta achar um substituto a sua altura.

Corrupção, gritaria, palavrões, sangue, sacos de sufocamente e pancadaria a se esbaldar. Vale a pena.
Já foi classificado – a pelicula – como fascista, partidária e o caralho a quatro. Prefiro não expor minhas opiniões sobre o assunto afinal, já o fiz ontem a noite.
Sem mencionar a minha total não-simpatia com quem adora escrachar suas opiniões na tentativa – frustrada – de mudar cultura via alfinetadas.

Caralhos a quatro a parte, achei massa pra caralho. :D
É foda.

E o boato de que o Wagner Moura quebrou o nariz do capitão da PM durante o treinamento – os atores que participam do BOPE no filme fizeram-no – parece não ser boato.

Camila, o Wagner Moura faz Jiu-Jitsu e Boxe.

Um beijo, meus queridos.

*Por Camila Bertoldi

*JF 12:30 PM [+]  0 comments